No projeto “Meu Pai, meu Herói!”, a fotógrafa Andréa Leal registra os pais em momentos especiais com seus filhos. O objetivo é falar da importância da figura paterna e defender uma maior participação masculina no cotidiano das crianças. Pai homo afetivos, solteiros, com deficiências, adotivos mostram que essa presença faz diferença na vida de todos: pais, filhos, na família, na sociedade. E provam que nada é obstáculo que impeça essa presença afetiva e efetiva.

A iniciativa pretende mostrar que não se nasce pai, torna-se pai. É uma escolha que se faz todo dia, quando o homem atende a este chamado da vida, do universo e decide ser lastro, apoio, presença na vida de um outro ser. Seja biológico ou não, o convite é o mesmo, o compromisso é o mesmo, o amor é o mesmo. Receber a vida dos filhos nas mãos e com elas guia-los pelo caminho do bem, da ternura, da confiança, da dedicação, da parceria. Ser exemplo, ser presente, ser para sempre.

O pai é o primeiro ‘outro’ na vida da criança, a primeira pessoa que introduz uma relação além da materna. A psicologia explica que a criança espera coisas diferentes de pai e mãe. Geralmente o pai representa proteção e a mãe representa cuidado. Uma criança que tem um pai presente e participativo cresce se sentindo mais segura. Por isso, é necessário que o pai não esteja apenas fisicamente presente, mas que contribua para a educação e a formação dos filhos, e não seja indiferente ao desenvolvimento deles. Quando uma criança se sente rejeitada pelo pai, ou não se sente que é desejada como um filho, pode ficar frustrada, insegura e ansiosa. Já quando o filho se sente querido, a sensação de bem-estar é muito maior e isso é essencial para o desenvolvimento emocional.

Com a sensibilidade aguçada para encontrar a essência das pessoas em seus trabalhos, Andréa Leal acredita na máxima de que uma imagem vale mais que mil palavras e, no projeto “Meu Pai, Meu Herói!”, consegue contar por meio sua fotografia, histórias fortes de união, exemplo e dedicação entre pais e filhos.

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