Lathoa Elaliane Barbosa Silvino

32 anos, é mãe de Arthur (bebê), Caíque de 6 anos e Heitor de 2 anos. Um mora com a mãe e outro com a sogra.

Quando sair daqui sonho em juntar minha família de novo, tá tudo espalhado. Desejo aos meus filhos que não sejam iguais à mãe, que sejam homens de bem. Se depender de mim, é o que os três vão ser. O que a gente mais deseja para o filho da gente é isso: que não entre nessa vida. Ser mãe aqui dentro é um inferno. Aqui a gente pensa mil e uma coisas. Fica com medo do filho da gente pegar uma doença… Queria dez mil vezes estar lá fora. Não imaginava ter esse registro de fotos do meu bebê aqui. Dos outros dois eu fiz fotos na rua. Agora, eu ter esse registro é bom demais. A maternidade mudou tudo na minha vida: o pensar, o agir. Hoje penso mais antes de agir. A chegada de Artur me mudou mais. Uma coisa que nunca imaginei foi ter um filho na cadeia. A gravidez foi difícil demais, muitos aperreios, um começo de aborto, mas ele tá aqui pra contar história. Meu bem mais precioso é a minha mãe. Eu amo aquela coroa, ela é tudo pra mim”.

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